quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Humaníssima

Em uma noite de luar inteiro
Deitada sobre o travesseiro
Eis o que a divindade traz.
Desperto para a vã verdade que toca a minha humanidade.
E faz carnal a minha paz.


Me esbaldo e me
lambuso no sangue dos carnívoros.
Não sinto culpa ao ver a pele humana desnuda açoitada.
Saliva nos lábios e desejo nos olhos.
SOU HUMANA, humana demais.
Animal racional....

RENATA CALIPPO

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