Não quero mais o circo itinerante,
a voz de nossos dulcíssimos doutos;
posto que falam, que falem aos outros!,
não quero mais a voz de Xenofonte!.
Estes que aí estão são todos doidos...
Antes eu quero a mudez das fontes,
das rosas, dos ventos, do amor, dos montes;
nem esses versos eu os quero lidos.
Não quero mais a turba que só medra...
Quando virá alguém fazer a redra?!
Quando a voz dessa gente irá calar?
Se não eles, a mim hão de matar!
Matem... Mas ai de quem me sepultar:
Eu quero é que me enterrem numa pedra!
William Azevedo Rodrigues
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